1. Perfil epidemiológico de pacientes não aderentes a sorologia não treponêmica no município de Cachoeirinha, Rio Grande do Sul, no ano de 2018
DOI:
https://doi.org/10.26843/rcec.v7i8.1925Resumo
A sífilis congênita representa um grande desafio para a saúde pública devido ao aumento dos casos notificados e investigados pelas secretarias de saúde dos municípios brasileiros, principalmente a partir de 2010 onde iniciou o sistema de notificação e investigação da sífilis congênita, adquirida e em gestantes. A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema Pallidum cuja contaminação ocorre por meio de contato sexual desprotegido, via placentária, contato com agulhas ou transfusão de sangue. É classificada conforme os estágios e via de infecção como sífilis primária, secundária, terciária, latente; e sífilis adquirida, em gestante e congênita respectivamente. O tratamento na fase gestacional é necessário para evitar ou diminuir a contaminação fetal ocasionando internação hospitalar para o recém-nascido. O objetivo do estudo será conhecer o perfil epidemiológico da sífilis congênita do município de Cachoeirinha/RS através de uma série histórica de 10 anos que avaliará o perfil epidemiológico da transmissão materna e congênita. Metodologicamente os dados foram descritos quantitativamente através de um estudo transversal e documental pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação após a liberação do gestor municipal da saúde e do Comitê de Ética da Faculdade Cesuca-Inedi. As condições de saúde da criança foram analisadas através das seguintes variáveis: resultado do teste não treponêmico no sangue periférico, diagnóstico clínico e sintomatologia. O perfil materno foi avaliado pelas condições demográficas como idade, cor da pele e as variáveis socioeconômicas sendo elas escolaridade e ocupação. Quanto às condições de saúde foram analisadas as variáveis de: realização do pré-natal, momento do diagnóstico de sífilis congênita, resultado do teste não treponêmico no parto/curetagem e informações sobre a qualidade do tratamento. Resultados e discussão: De 2007 para 2017 houve um aumento Incidência/1000 NV de 0,60 para 7,19; representando um crescimento de 1132% em 10 anos. Distribuição das características da criança: 88,90% de raça branca; 83,3% testaram positivo para Treponêmico no sangue Periférico e 65,3% testaram negativo para Teste Treponêmico no Líquor. -Distribuição das características maternas: 69,40% de raça branca; 63,90% dona de casa; 55,6% possuíam ensino médio incompleto; 69,4% realizaram pré-natal; 56,90 tiveram o diagnóstico durante o pré-natal e 80,6% tiveram esquema de tratamento inadequado. Considerações finais: Um percentual elevado de crianças testou positivo para treponêmico periférico, assim como a maioria das gestantes teve esquema de tratamento inadequado, podendo-se estabelecer uma ligação entre esses dois resultados. Gestantes que exerciam atividade laboral não remunerada e que possuíam baixa escolaridade foram prevalentes entre os casos reagentes de SC; a maioria se declarou de raça branca e grande parte dos casos foi identificado no acompanhamento pré-natal. Pesquisas são essenciais para fornecer ferramentas para desenvolvimento de novas estratégias, portanto sempre são relevantes e necessárias.
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