Como a geometria pode contribuir no aprendizado de autistas, no ambiente escolar?
Resumo
Este artigo objetiva destacar a eficiência do “arsenal” didático da geometria como método de ensino e desenvolvimento cognitivo para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), focalizando o aprendizado da matemática. Primeiramente, é essencial definir o que é o espectro, o que é o autismo, seu diagnóstico e sua realidade. Em seguida, definir que o raciocínio e a construção do sentido espacial são capacidades essenciais em todos os processos de aprendizagem. Sabendo que a matemática não é um conteúdo fácil e/ou simples para ninguém, principalmente para alunos autistas, é um grande empecilho exigir que tenham a capacidade de lidar e conseguir identificar fórmulas e conteúdos tão abstratos sem conseguir relacionar com suas realidades. Sendo assim, foi estabelecido ao trabalho dois objetivos: pesquisar como se estabelece o ensinamento da disciplina de matemática para estudantes com TEA em classes comuns do ensino regular; e compreender que elementos podem contribuir para um ensino inclusivo, focando principalmente nos professores e no meio escolar. A metodologia empregada em uma pesquisa, através de um questionário elaborado na plataforma Google Forms, contando com a participação e opinião de 25 professores. Concluiu-se que, mais do que utilizar diferentes recursos pedagógicos, é necessário compreender o estudante que chega à escola com suas especificidades, a fim de lançar mão de uma prática educativa que lhe favoreça a inclusão. Apesar do ensino inclusivo ainda não estar no patamar que é de se esperar na sociedade contemporânea, onde o número de alunos com autismo só tende a crescer, espera-se que cada vez mais os professores busquem métodos alternativos de lecionar suas aulas. Acredita-se que o método tradicional de ensino se tornou inadequado diante da pluralidade em sala de aula.
Palavras-chave: TEA; Geometria; Inclusão.
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