Protocolo para a prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica

incidência e técnicas de prevenção

Autores

  • Gabriela Camejo de Oliveira
  • Sandra Magali Heberle

Resumo

O ambiente de unidade de terapia intensiva é destinado a pacientes que precisam de cuidados em tempo integral, e a ventilação mecânica, que é um dos equipamentos muito utilizado nessas unidades, pode ser um fator predisponente a aquisição de infecções relacionadas à assistência a saúde. A Pneumonia associada à Ventilação Mecânica (PAV) é uma das infecções mais comuns e seus sintomas habituais são febre, taquipneia, secreções aumentadas, roncos estertores e/ou sibilos que se dá pelo quadro inflamatório do pulmão. Em vista disso este trabalho tem como objetivo analisar estudos sobre a prevenção, e a criação de bundles para padronizar os cuidados de pacientes críticos. As buscas foram realizadas em duas bases de dados, PubMed e Google Schoolar, com as palavras chaves presentes no DeCs: Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica, Incidência, Fisioterapia e Prevenção. A incidência de PAV varia muito entre os estudos, estando os encontrados nesta busca entre 5,5% e 67%, e taxas de redução após aplicação do protocolo que vão de 1,1% a 81%. Portanto a prevenção se faz necessária, já que a PAVpode ser consideravelmente reduzida através de cuidados básicos, como elevação da cabeceira de 30° à 45° graus, higiene das mãos e aspiração endotraqueal asséptica, entre outros. A elevação da cabeceira foi a técnica mais utilizada pelos profissionais e a higiene das mãos foi a que obteve menor % de adesão, com apenas 21,6%. Foi possível detectar que este tema é pertinente, e que necessita de mais estudos com o intuito de avaliar a incidência após a utilização de métodos preventivos, para confirmar se o mesmo é eficaz ou não.

Palavras-chave: Pneumonia associada à ventilação mecânica; Unidade de terapia intensiva; Prevenção.

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Publicado

2022-12-30