Prevalência de cinesiofobia em mulheres com Fibromialgia
Resumo
A fibromialgia (FM) é uma doença considerada como uma das mais incapacitantes, que causam dores difusas, tem como características padrões de movimentos alterados e sedentarismo, mas principalmente fatores psicossociais como crenças negativas diante da dor. É uma das manifestações reumáticas mais frequente e acomete principalmente mulheres jovens. O recurso fisioterapêutico que mais se destaca dentre os estudos, para as pessoas acometidas por essa doença é a cinesioterapia, em contrapartida temos a cinesiofobia, que é o medo em excesso da realização de exercícios físicos pela crença de que a prática dele poderá levar a lesão ou a piora do quadro. Devido à influência da cinesiofobia sobre a cronicidade da fibromialgia, o objetivo deste estudo é avaliar a prevalência de cinesiofobia em mulheres com fibromialgia. Para isso foi realizado um estudo transversal de abordagem quantitativa, com mulheres vinculadas a associação de fibromialgia da cidade de Cachoerinha (RS). Foram coletados os dados para caracterizar a amostra, a prática de atividades físicas através do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta e o principal dado do estudo que é a presença de cinesiofobia, pela Escala Tampa (ETC) utilizada para verificar a presença ou não de cinesiofobia, e classificá-la em graus leve, moderado ou grave. A amostra foi composta por 21 indivíduos, com média de idade de 50,3 ± 7,1 anos. Apenas 28,6% das mulheres praticavam atividade física regularmente. A prevalência encontrada no estudo para cinesiofobia foi de 71,4%. Portanto considera-se uma alta prevalência de cinesiofobia neste grupo de pessoas, estando relacionado ao fato de mais da metade da mostra não estava exercendo uma situação laboral no momento da avaliação.
Palavras-chave: Fibromialgia; Cinesiofobia; Trabalho.
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