Emergências de saúde pública e o estado de emergência sanitário no Brasil
reflexões preliminares sobre um grave problema
Resumo
No ano de 2009, o Brasil enfrentou a pandemia de influenza A-H1N1 popularmente conhecida como gripe suína que infectou, pelo menos 50 mil pessoas, e atualmente enfrenta outra pandemia agora causada pelo vírus SARS-Cov-2 (COVID-19) que até setembro de 2021 soma 21.425.777 casos e mais de meio milhão de óbitos, um cenário triste que assusta e repercute muitas especulações, parte por ser uma doença nova, e também pelas inúmeras polêmicas governamentais que permeiam as ações e condutas de enfrentamento desta doença. Sendo assim este estudo propõe uma breve reflexão ao comparar os impactos e diferenças nas ações de enfrentamento da pandemia de Influenza A/H1N1 e de COVID-19 e suas repercussões em relação aos entes federados e a adoção do Estado de Emergência Sanitária no Brasil, uma vez que o êxito no que diz respeito ao enfrentamento destes agravos, deve ser pensado em conjunto e de maneira síncrona, mas que respeite as especificidades regionais, econômicas e culturais de cada local, dada a complexidade em termos de expansão territorial que temos. O que se efetivara através de pesquisa descritiva, de base documental, cujos dados foram coletados nas plataformas de informação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, além de artigos científicos. Os dados sobre Influenza A/H1N1 referem-se ao ano de 2009 e 2010 e os de COVID-19 ao período de fevereiro de 2020 até 30 de setembro de 2021.
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